A Organização Mundial de Saúde anunciou que exige pelo menos 350 médicos e 2.000 enfermeiros mais para cuidar dos doentes de cólera no Haiti e para parar a epidemia.
De acordo com o diretor-geral adjunto da OMS, Eric Laroche, citado pela EFE, os casos da doença naquele país continuar a crescer, embora a taxa de mortalidade diminuiu.
"A taxa de mortalidade é agora de 3,5%, enquanto há algumas semanas passou a ser de 9%", disse Larcohe.
Segundo o Ministério da Saúde do Haiti, houve cerca de 84.000 casos de cólera, e mais de 1.880 mortos, dos quais 130 são crianças menores de cinco anos.
Ele também afirma que todos os estados do país estão afetadas, e que a pandemia ainda não atingiu o pico, mas que poderia acontecer nas próximas semanas ou meses.
"Acabei de voltar do Haiti e eu tenho sido nos hospitais onde havia um enfermeiro para 40 doentes de cólera, quando a norma é ter um enfermeiro para cada dois pacientes", disse o oficial, e confirmou a necessidade de mais médicos, enfermeiros e apoio.
Enquanto os moradores dos vilarejos ao redor da capital haitiana, assustada com a propagação desta doença levou a uma verdadeira "caça às bruxas", que matou 12 pessoas.
Na última semana surgiram boatos de que feiticeiros voodoo preparados "pó mágico", a causa do mal entre a população local.
E de acordo com o representante da polícia nacional, Frantz Lerebours, por causa desses rumores da multidão armada com facões linchado 12 pessoas suspeitas de actividades, em seguida, queimar os cadáveres.
Após esses fatos, o governo da Índia emitiu um comunicado, com a mensagem de que "a raiva é um micróbio. A única maneira de se proteger é uma boa higiene pessoal. Não há cólera em pó e os espíritos de raiva. "
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