PARECER. A chegada de Jair Bolsonaro ao poder é uma aposta, escreve nosso colunista Charles Wyplosz. Aposta arriscada, como o personagem é sulfuroso e inexperiente, mas não necessariamente perdido com antecedência O novo presidente do Brasil despreza abertamente as mulheres e defende uma atitude particularmente agressiva em relação às populações indígenas da Amazônia. Ele é um admirador dos generais ditatoriais dos anos 70 e de todos os militares que torturaram e executaram aqueles que reclamaram. Ele admira ainda mais Pinochet, que executou ainda mais pessoas do que seus colegas brasileiros e entregou as chaves para questões econômicas aos Chicago Boys. Este atalho é importante: porque Pinochet era um ditador particularmente cruel, tudo o que ele fazia era a priori repugnante. Se Bolsonaro segue Pinochet chamando seus próprios "Chicago Boys", então isso só pode ser repugnante. Duvidar dessa lógica é perigoso, o risco é grande de ser di...
Noticias sobre ciência, tecnologia e atualidades.