Promotores em Angola ordenaram o fechamento de locais de culto pertencentes a uma das maiores igrejas do Brasil, acusando-a de corrupção.
Pelo menos sete edifícios pertencentes à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foram apreendidos na capital, Luanda.
Os promotores disseram que a igreja evangélica esteve envolvida em fraude fiscal e outros crimes fiscais.
Funcionários da IURD já negaram veementemente qualquer irregularidade.
No ano passado, cerca de 300 bispos angolanos da IURD romperam com a liderança brasileira, acusando-a de má gestão e de não ser suficientemente africana. Funcionários da IURD descreveram as acusações como "difamatórias".
O IURD afirma ter cerca de oito milhões de membros no Brasil e filiais em vários países africanos. Promove a "teologia da prosperidade", por meio da qual os crentes são informados de sua fé e as doações à Igreja resultarão em riquezas materiais.
Em dezembro, as autoridades angolanas abriram uma investigação e na sexta-feira o procurador-geral Álvaro Da Silva João anunciou a apreensão de sete templos da IURD.
“Estas apreensões resultam do facto de nos autos constarem bastantes indícios da prática de crimes de associação criminosa, fraude fiscal, exportação ilícita de capitais, abuso de confiança e outros ... atos ilegais”, afirmou em nota.
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